segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Paciente José B. dos Santos Neto
José. B. dos Santos Neto.
Tivemos contato com o Dr. Bonomo no final de 2007 quando meu
filho esteve internado no Ed. Vasconcelos com quadro de Bronquiolite.
Confesso que minha primeira impressão não foi a das
melhores, frente à soberba e irreverência do Dr. Rubens Bonomo, porém,
compensada pela maestria que conduzia sua equipe de médicos e de enfermagem. A
segurança foi gratificante.
Após a alta, com certa resistência da manha mulher, agendei
uma consulta e, no final, acabamos admirados com a firmeza e o estilo
“italianado” de conduzir a consulta. Lembro-me de uma colocação que marcou ao
rebater um questionamento da minha sogra: “Sra! Existem duas opiniões - a minha
e a errada”. Foi sua maneira de tranqüilizar, já que não faltavam conselhos.
Todos queriam ajudar, mas acabavam atrapalhando.
Feito o diagnóstico de BEBÊ CHIADOR, foram solicitados
vários exames e procurei me inteirar mais do assunto, momento em que pude
perceber a complexidade do tratamento devido aos vários fatores implicados.
Lembro-me do refluxo e do leite de vaca. Em suma, o problema envolve
conhecimentos em várias especialidades como gastrenterologia, alergia,
pneumologia e do pediatra, que até então vinham acompanhando o nosso filho, às
vezes com condutas diferentes que nos afligiam. Singulairm e “bombinhas”- Uns
eram a favor e outros contra.
Dr. Rubens impôs sua conduta. Não deu remédio para o
refluxo, apenas recomendações e proibiu o leite de vaca e derivados, o que
causou alvoroço, pois os exames não confirmaram essa alergia. Receitou a
vacina, realmente nada barata, porém, o resultado foi animador.
Nós o recomendamos para outras pessoas - pais e avós de
crianças com problemas semelhantes. A grande maioria ficou agradecida e, os
poucos que não puderam opinar, foi porque não concluíram o tratamento.
Tendo visto os comentários acima, me senti na obrigação de
deixar minha opinião. Muitas crianças podem se beneficiar com este tipo de
tratamento, ainda que pesem a polêmica e seu custo.
Dr. Rubens, hoje, não é o pediatra dos meus filhos, pois ele
só cuida de casos complicados.
Faz tempo que não mantenho contato, mas temos a lembrança da
sua irreverência, que, sem dúvidas, pode incomodar pessoas mais sensíveis, e da
sua capacidade profissional, reconhecida por seus médicos assistentes, conforme
pude constatar durante a internação do meu filho.
Seu paciente Henrique Peres da Cruz
Boa noite Dr. Rubens,
Venho através deste, expressar minhas impressões sobre o
tratamento com vacinas para bronquite que meu filho faz a alguns anos
em vossa clinica.
Antes de conhecer vossa clinica eu e minha esposa já havíamos
passado por vários outros profissionais, que indicavam vários medicamentos que
resolviam o problema no momento das crises, porém sempre voltam os mesmos
sintomas após algum tempo depois que encerravam os medicamentos.
Em 2003 iniciamos o tratamento na Provacin, que não mostrou
resultados imediatos, porém com o passar do tempo foi se mostrando muito
eficiente, já que a frequência das crises diminuíam com o avançar do
tratamento.
Outro fato positivo é que sempre podemos contar com o
auxilio da Provacin nos momentos de crise, onde éramos atendidos de imediato e
de forma muito eficaz.
O que sempre nos incomodou no decorrer dos anos de
tratamento foi o valor das vacinas, que sempre foram elevados, o que pesava
muito em nosso orçamento mensal.
O longo periodo do tratamento também nos deixou preocupados
em vários momentos no decorrer destes anos.
Hoje, após estes 8 anos de tratamento ininterruptos, vejo
que valeu a pena os esforços e a insistência no tratamento com vacinas, pois
sinto que o resultado foi muito satisfatório.
Paciente: HENRIQUE PERES DA CRUZ
Pai e Mãe: Claudionor e Elis
Abçs
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
O CENÁRIO DO BEBÊ CHIADOR
“BEBÊ CHIADOR” é um termo
eufêmico, que soa agradável. É simpático, porém, reflete os casos atípicos de
Bronquiolite, portanto os casos de manuseio mais difícil. A abordagem
diagnóstica e terapêutica é complexa pela pluralidade de fatores envolvidos, e
o prognóstico é mais reservado. As recorrências são dadas, praticamente, como
certas, a ponto de se considerar o “BEBÊ CHIADOR” – especialmente os que
tiveram alergia declarada às proteínas do leite de vaca ou que se submeteram à
restrição dos laticínios, computando-se os casos falso-negativos, como os ASMÁTICOS
de amanhã.
Embora nem todo asmático tenha sido bebê chiador, admite-se o bebê chiador como o asmático do futuro.
Na maioria dos casos, a
primeira crise de chiado no peito se manifesta entre 3 e 6 meses de vida e é
diagnosticada como Bronquiolite Aguda e os episódios que se sucedem como
Bronquiolite de repetição. Segundo estimativa norte-americana (Universidade de
Tucson, Arizona), a incidência da Bronquiolite Aguda é de 35%, ou seja, 35 de
cada 100 lactentes terão a doença e 20 destes bebês (cerca de 60%) sofrerão uma
segunda crise. A causa é infecciosa, atribuída aos vírus respiratórios,
particularmente ao Vírus Sincicial Respiratório.
Portanto, nestes casos –
estatisticamente – não há justificativa para uma abordagem diagnóstica mais
aprofundada, no sentido de apurar outras causas – causas secundárias – que por
ventura possam estar envolvidas.
No entanto, quando ocorrer
três episódios de “chiadeira” em dois meses ou quando este sintoma persistir
por 30 dias, condições que caracterizam o BEBÊ CHIADOR, impõe-se essa
investigação, pois podem estar interagindo junto às infecções, o Refluxo
Gastroesofágico, a Alergia às Proteínas do Leite de Vaca e algum agravante à
imaturidade do sistema imunológico, própria dessa idade.
A abordagem diagnóstica e
terapêutica do BEBÊ CHIADOR é complexa pela variabilidade de fatores implicados,
que exige conhecimento multidisciplinar na esfera da pediatria, mais
especificamente nas especialidades da gastrenterologia, nutrologia, imunologia
e alergologia (apesar da alergia aos inalantes ser analisada a partir dos dois
anos de idade), otorrinolaringologia, devido às infecções das vias aéreas
superiores, frequentemente, associadas ao “chiado no peito” e da pneumologia.
Em determinados casos, em que
se cogita a correção cirúrgica dos refluxos, pesam-se os prós e contras de um
cirurgião infantil, afinal, é necessário acompanhamento de uma equipe que
trabalhe em consonância, muitas vezes, também envolvendo fisioterapêutas e
psicólogos.
O estudo abrange alguns
exames, cujos resultados se complementam, e a realidade brasileira é que certos
procedimentos de grande valia diagnóstica, quando não são inviáveis, são poucos
os centros especializados referenciados que se dispõe a realizá-los nessa faixa
etária.
Somam-se a essas dificuldades
a impossibilidade de rastrear a alergia aos inalantes (poeira/ ácaros/fungos/pólens)
antes dos dois anos e, consequentemente, firmar o diagnóstico de Asma ou de
Rinite Alérgica, bem como instituir um tratamento mais direcionado, com maiores
probabilidades de sucesso.
Isto tudo faz do BEBÊ CHIADOR um grupo de crianças –
de lactentes – com características especiais, que deveria se estudado a parte,
nos moldes da Neonatologia, que é o ramo da Pediatria destinado à assistência
das crianças com até 28 dias de vida (Recém-Nascidos). (яΤв).
terça-feira, 4 de outubro de 2011
coqueluche
Epidemia de coqueluche no Estado de São Paulo, o número de casos triplicou no primeiro semestre desse ano em comparação com o ano passado.
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