sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Paciente José B. dos Santos Neto


José. B. dos Santos Neto.



Tivemos contato com o Dr. Bonomo no final de 2007 quando meu filho esteve internado no Ed. Vasconcelos com quadro de Bronquiolite.



Confesso que minha primeira impressão não foi a das melhores, frente à soberba e irreverência do Dr. Rubens Bonomo, porém, compensada pela maestria que conduzia sua equipe de médicos e de enfermagem. A segurança foi gratificante.



Após a alta, com certa resistência da manha mulher, agendei uma consulta e, no final, acabamos admirados com a firmeza e o estilo “italianado” de conduzir a consulta. Lembro-me de uma colocação que marcou ao rebater um questionamento da minha sogra: “Sra! Existem duas opiniões - a minha e a errada”. Foi sua maneira de tranqüilizar, já que não faltavam conselhos. Todos queriam ajudar, mas acabavam atrapalhando.



Feito o diagnóstico de BEBÊ CHIADOR, foram solicitados vários exames e procurei me inteirar mais do assunto, momento em que pude perceber a complexidade do tratamento devido aos vários fatores implicados. Lembro-me do refluxo e do leite de vaca. Em suma, o problema envolve conhecimentos em várias especialidades como gastrenterologia, alergia, pneumologia e do pediatra, que até então vinham acompanhando o nosso filho, às vezes com condutas diferentes que nos afligiam. Singulairm e “bombinhas”- Uns eram a favor e outros contra.



Dr. Rubens impôs sua conduta. Não deu remédio para o refluxo, apenas recomendações e proibiu o leite de vaca e derivados, o que causou alvoroço, pois os exames não confirmaram essa alergia. Receitou a vacina, realmente nada barata, porém, o resultado foi animador.



Nós o recomendamos para outras pessoas - pais e avós de crianças com problemas semelhantes. A grande maioria ficou agradecida e, os poucos que não puderam opinar, foi porque não concluíram o tratamento.



Tendo visto os comentários acima, me senti na obrigação de deixar minha opinião. Muitas crianças podem se beneficiar com este tipo de tratamento, ainda que pesem a polêmica e seu custo.



Dr. Rubens, hoje, não é o pediatra dos meus filhos, pois ele só cuida de casos complicados.



Faz tempo que não mantenho contato, mas temos a lembrança da sua irreverência, que, sem dúvidas, pode incomodar pessoas mais sensíveis, e da sua capacidade profissional, reconhecida por seus médicos assistentes, conforme pude constatar durante a internação do meu filho.


Seu paciente Henrique Peres da Cruz


Boa noite Dr. Rubens,



Venho através deste, expressar minhas impressões sobre o tratamento com vacinas para bronquite que meu filho faz a alguns anos em vossa clinica.

Antes de conhecer vossa clinica eu e minha esposa já havíamos passado por vários outros profissionais, que indicavam vários medicamentos que resolviam o problema no momento das crises, porém sempre voltam os mesmos sintomas após algum tempo depois que encerravam os medicamentos.

Em 2003 iniciamos o tratamento na Provacin, que não mostrou resultados imediatos, porém com o passar do tempo foi se mostrando muito eficiente, já que a frequência das crises diminuíam com o avançar do tratamento.

Outro fato positivo é que sempre podemos contar com o auxilio da Provacin nos momentos de crise, onde éramos atendidos de imediato e de forma muito eficaz.

O que sempre nos incomodou no decorrer dos anos de tratamento foi o valor das vacinas, que sempre foram elevados, o que pesava muito em nosso orçamento mensal.

O longo periodo do tratamento também nos deixou preocupados em vários momentos no decorrer destes anos.

Hoje, após estes 8 anos de tratamento ininterruptos, vejo que valeu a pena os esforços e a insistência no tratamento com vacinas, pois sinto que o resultado foi muito satisfatório.



Paciente: HENRIQUE PERES DA CRUZ

Pai e Mãe: Claudionor e Elis



Abçs


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O CENÁRIO DO BEBÊ CHIADOR


“BEBÊ CHIADOR” é um termo eufêmico, que soa agradável. É simpático, porém, reflete os casos atípicos de Bronquiolite, portanto os casos de manuseio mais difícil. A abordagem diagnóstica e terapêutica é complexa pela pluralidade de fatores envolvidos, e o prognóstico é mais reservado. As recorrências são dadas, praticamente, como certas, a ponto de se considerar o “BEBÊ CHIADOR” – especialmente os que tiveram alergia declarada às proteínas do leite de vaca ou que se submeteram à restrição dos laticínios, computando-se os casos falso-negativos, como os ASMÁTICOS de amanhã. 

Embora nem todo asmático tenha sido bebê chiador, admite-se o bebê chiador como o asmático do futuro. 

Na maioria dos casos, a primeira crise de chiado no peito se manifesta entre 3 e 6 meses de vida e é diagnosticada como Bronquiolite Aguda e os episódios que se sucedem como Bronquiolite de repetição. Segundo estimativa norte-americana (Universidade de Tucson, Arizona), a incidência da Bronquiolite Aguda é de 35%, ou seja, 35 de cada 100 lactentes terão a doença e 20 destes bebês (cerca de 60%) sofrerão uma segunda crise. A causa é infecciosa, atribuída aos vírus respiratórios, particularmente ao Vírus Sincicial Respiratório.

Portanto, nestes casos – estatisticamente – não há justificativa para uma abordagem diagnóstica mais aprofundada, no sentido de apurar outras causas – causas secundárias – que por ventura possam estar envolvidas. 

No entanto, quando ocorrer três episódios de “chiadeira” em dois meses ou quando este sintoma persistir por 30 dias, condições que caracterizam o BEBÊ CHIADOR, impõe-se essa investigação, pois podem estar interagindo junto às infecções, o Refluxo Gastroesofágico, a Alergia às Proteínas do Leite de Vaca e algum agravante à imaturidade do sistema imunológico, própria dessa idade. 

A abordagem diagnóstica e terapêutica do BEBÊ CHIADOR é complexa pela variabilidade de fatores implicados, que exige conhecimento multidisciplinar na esfera da pediatria, mais especificamente nas especialidades da gastrenterologia, nutrologia, imunologia e alergologia (apesar da alergia aos inalantes ser analisada a partir dos dois anos de idade), otorrinolaringologia, devido às infecções das vias aéreas superiores, frequentemente, associadas ao “chiado no peito” e da pneumologia.

Em determinados casos, em que se cogita a correção cirúrgica dos refluxos, pesam-se os prós e contras de um cirurgião infantil, afinal, é necessário acompanhamento de uma equipe que trabalhe em consonância, muitas vezes, também envolvendo fisioterapêutas e psicólogos. 

O estudo abrange alguns exames, cujos resultados se complementam, e a realidade brasileira é que certos procedimentos de grande valia diagnóstica, quando não são inviáveis, são poucos os centros especializados referenciados que se dispõe a realizá-los nessa faixa etária.

Somam-se a essas dificuldades a impossibilidade de rastrear a alergia aos inalantes (poeira/ ácaros/fungos/pólens) antes dos dois anos e, consequentemente, firmar o diagnóstico de Asma ou de Rinite Alérgica, bem como instituir um tratamento mais direcionado, com maiores probabilidades de sucesso.


Isto tudo faz do BEBÊ CHIADOR um grupo de crianças – de lactentes – com características especiais, que deveria se estudado a parte, nos moldes da Neonatologia, que é o ramo da Pediatria destinado à assistência das crianças com até 28 dias de vida (Recém-Nascidos). (яΤв).




terça-feira, 4 de outubro de 2011

coqueluche

Epidemia de coqueluche no Estado de São Paulo, o número de casos triplicou no primeiro semestre desse ano em comparação com o ano passado.